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Regras pra que te quero

Mais uma semana, e dessa vez propago aqui 2 vídeos diferentes que vi recentemente. O primeiro, mais popular, do Dai Koyamada fazendo o Story of Two Worlds, ou melhor, repetindo ele após descobrir que tinha feito o início a partir de uma agarra de mão direita diferente, por questão de alguns centímetros. Reparar o “mero detalhe” lhe custou anos e várias viagens do Japão à Suíça, muito bacana que ele registrou o épico, mostrando a experiência por um ângulo diferente do bacanal de cadenas que costuma dar o tom nos vídeos de escalada.

E esse segundo começa meio devagar, aí aparece a lenda viva Jo Montchaussé entre outros, falando um pouco de ética (daí a relação com o 1º vídeo),  ilustrando com o exemplo do boulder The Island em Fontainebleau, cuja suposta primeira ascensão foi realizada pelo Dave Graham pulando o primeiro movimento da saída mais óbvia do ex-projeto, que depois veio a ser escalado da forma originalmente idealizada. Seria como existir um lindo projeto de anos em algum lugar, aí chega um gringo, estica o braço na 2a. agarra da linha, sai meio sentado com um “levs” de uma pedra ao lado e consegue “inaugurar” o tão sonhado boulder, com direito a filme Dosage e etc.

Não me lembro de ter visto esse tipo de abordagem em vídeos antigos, portanto achei legal compartilhar. É um questionamento inevitável nessa modalidade onde pequenas mudanças fazem grandes diferenças, super válido de se refletir. A minha opinião? Gosto daquela frase “cada um com a sua consciência!”  e a minha já se sente meio culpada se eu dou um dab que me tire 10 gramas de peso do corpo :-)

Boa semana a todos, com muito sol, frio e escalada sincera consigo mesmo!!