Pular para o conteúdo

E dá-lhe boulder…

Os trampos no setor novo continuam e dezenas de linhas estão abertas, do V0 ao V-Hard, de verticais a tetões, sem falar de um árduo trabalho nas bases que mudou meu conceito, visando a segurança. E pensar que uma simples enxadada dessas poderia ter evitado os 4 parafusos que ganhei no tornozelo alguns anos atrás lá no bloco dos 800 da Urca… bom, há males que vem pra bem mesmo: nos 2 anos que fiquei parado por conta disso, ajeitei a vida (casório, casa própria, home-office, etc.) e voltei com a cabeça completamente transformada. Então são sempre produtivos esses hiatos na escalada, recomendo a todos!

Falando em “parado”, mais uma vez retorno de longo período sem escalar e mais uma vez me surpreendo com os aprendizados, em 4 meses me sinto melhor do que em qualquer auge atingido nos outros 10 anos de escalada. O que fez diferença? Em primeiro lugar a mudança no estilo de vida, item que deveria constar na planilha de todo escalador que visa um upgrade na performance. Em segundo lugar e não menos importante (e óbvio) é a parceria. Gente mto forte (e de cabeça boa) na ativa junto por aqui, então é aquela coisa que já sabemos, um puxa o outro e todos melhoram juntos nesse “hábito”,  e vamo que vamo…

Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito. (Aristóteles)