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No forno (literalmente :-)

Continuando as anotações sobre “rango em casa“, em breve compartilharei experiências deste quase-milagre da transformação de uma meleca de farinha em um delicioso pão. Descobriram isso milhares de anos atrás, o pão está presente em todas as culturas. Quem sabe eu consigo motivar quem nunca fez um pãozinho artesanal?

Com um detalhe animador aos iniciantes: até o ano passado eu vergonhosamente nunca havia assado um único pão! E agora faço toda semana, com prazer pela preparação, orgulho do resultado  e arrependimento por ter contribuído por tantos anos com essa indústria. Nem o pão francês fresquinho da padoca da esquina eu comprava. Gostava mesmo da comodidade de escolher o que bem queria na hora que quisesse, conforme ensina a religião do consumo estrategicamente encaixada no ritmo corrido da vida moderna. Me lembro das influências: o design da embalagem com rótulos bem desenhados apelando pra 5 grãos, 10 grãos, mais fibra, menos gordura, integral, light, etc… e claro, a validade. Afinal todos aqueles outros pães velhos vencendo na prateleira do mercado eu deixava pra alimentar o lixo do desperdício. E assim durante pelo menos 1 década eu dei meu dinheirinho pras grandes fábricas continuarem resolvendo essa demanda de quem come pão (todo mundo?) mas não tem tempo para fazer, ou melhor dizendo, prefere uma otimização inteligente: não “perder” tempo (time is money) fazendo aquilo que se pode pagar e logo ter. Espertinho, não?