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Way underground

Recentemente em minhas andanças sem carro pelo Rio, fui até o Real Chopp pela profunda estação Cardeal Arcoverde do metrô carioca. Aquele esquema de sempre: treino à noite na Limite e caldinho de feijão com cachaça pra repor. O que eu não esperava é que na volta eu fosse pirar com as luzes, linhas e cores da plataforma enquanto aguardava o trem. Pensei “nossa, tô ficando doido, que visão alucinante” (potencializado pelo jantar etílico e a música erudita que rola na estação). Então esses dias eu criei coragem, levei a câmera, botei ela no tripezinho em cima da lixeira e cliquei.

Taí uma coisa que eu sinto falta, fotografar em locais públicos. Vira e mexe rolam essas “visões” e lamento não poder eternizá-las, às vezes porque foi um momento único mesmo, muitas outras porque temo expor um equipamento de alguns milhares de reais nas ruas das babilônias deste país.