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O retorno das fotos comentadas

Não, ainda não desisti desta idéia! Como houve algum retorno positivo, volto a compartilhar minhas experiências fotográficas. É tudo uma questão de tempo para que eu possa escrever essas coisas…

As duas imagens acima mostram o mesmo local (o clássico bloco do Rala Peito na Urca, RJ), em circunstâncias similares de luz ambiente, e foram fotografadas com a mesma câmera. Qual a diferença então?

Acertou quem pensou em um flash. Acertou mais ainda quem pensou em “off-camera flash”, ou seja, luz artificial auxiliar sendo gerada de fora da câmera, mais precisamente na lateral esquerda da imagem, na altura do escalador. Um flash disparado a partir da câmera iluminaria demais a árvore, geraria sombras indesejáveis além de tirar um tom mais natural (afinal não enxergamos as coisas com uma luz solar saindo de nossas testas).

Na 2a. imagem, para compensar a ausência de flash e a pouca luz natural, foi forçada a sensibilidade ISO, o que acaba gerando um efeito colateral ruim, que é a granulação das tonalidades mais escuras. As poucas áreas de luz ficaram estouradas, evidenciando a dificuldade de se realizar uma composição ampla (enquadrando o belo shape do bloco e o contexto dentro da floresta) , onde temos diferenças de exposição a partir de 2 f-stops dentro da mesma imagem. Aí está um cenário de boa oportunidade para se explorar a luz auxiliar.

Gostaria de estimular vocês a experimentarem este mundo à parte. Uma ótima referência para começar, é o blog “Strobist”, que possui um curso introdutório super fácil de assimilar:

http://strobist.blogspot.com/2006/03/lighting-101.html

Lá você esclarecerá possíveis dúvidas iniciais pairando na cabeça agora: como a câmera disparou o flash remotamente? Como vc fixou o flash no local desejado? Como equalizou a temperatura da luz artificial com a luz ambiente? Temperatura?

Sem flashes, eu não conseguiria escurecer as partes “desinteressantes” desta foto

Bons “clicks” a todos!