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“Lesímetro” (update)

Registro dos “prejuízos” destes últimos meses de escalada. Última vez que postei isso, atraiu inúmeras visitas oriundas do google…

As lesões nos dedos (polias) continuam aparecendo neste “histórico”, e infelizmente está chegando aquela hora de dar trégua de pelo menos 1 mês pra elas.

A parte muscular (sobretudo ombros e cotovelos) vai bem desde que retornei à atividade em março do ano passado. Isto eu credito à compensação muscular e alongamentos da parte posterior do antebraço, realizados em todos os dias de descanso. Fica essa dica aos lesionados… procure se informar a respeito com alguém especializado. (exercícios com Theraband podem te machucar mais se você fizer de “qualquer jeito”)

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***LESÕES (AGO/2009) – ordem de gravidade

1) Ruptura parcial de polia A2 dedo indicador mão direita.

– sintoma: dor na pega fechada ou semi-fechada.

– causa (imediata): “juntada” em agarra irregular de boulder em rocha, com maior cabimento para o dedo indicador enquanto os outros dedos ficaram rasos. Sobrecarga de múltiplas tentativas. Percebido somente no dia seguinte.

– tratamento realizado: Taping na base do dedo lesionado.

– duração: 2 meses

– estado: 60% ok, dor

2) Ruptura parcial polia A4 dedo mindinho mão direita

– sintoma: dor na pega fechada ou semi-fechada.

– causa: desconhecida.

– tratamento realizado: taping

– duração: 1 mês

– estado: dor mais  notável que a do indicador

3) Ruptura parcial de polia A4 dedo médio mão esquerda.

– sintoma: dor na pega fechada ou semi-fechada.

– causa (imediata): movimento estático em reglete bom (muro), na pega semi-fechada. Estalo audível no momento.

– tratamento realizado: Gelo várias vezes ao dia nas primeiras semanas e taping preventivo.

– duração: 4 meses

– estado: dor estável nos últimos meses

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***LESÕES (MAI/2009) – ordem de gravidade

1) Ruptura parcial de polia A2 dedo indicador mão direita.
– sintoma: dor na pega fechada ou semi-fechada.
– causa (imediata): “juntada” em agarra irregular de boulder em rocha, com maior cabimento para o dedo indicador enquanto os outros dedos ficaram rasos. Sobrecarga de múltiplas tentativas. Percebido somente no dia seguinte.

– tratamento realizado: Somente taping na base do dedo lesionado.

– duração: 1 mês

– estado: estável, sendo possível escalar perto do limite de dificuldade.

2) Ruptura parcial de polia A4 dedo médio mão esquerda.

– sintoma: dor na pega fechada ou semi-fechada.

– causa (imediata): movimento estático em reglete bom (muro), na pega semi-fechada. Estalo audível no momento.

– tratamento realizado: Gelo várias vezes ao dia nas primeiras semanas e taping preventivo.

– duração: 2 meses

– estado: 70% recuperado, dor some após aquecimento.

3) Estiramento do tendão flexor do dedo anelar direito (“climber’s finger”)

– sintoma: dor ao esticar e “fechar” o dedo

– causa (imediata): movimento dinamico (deadpoint) para um batente diagonal de textura irregular, em linha de boulder em muro.

– tratamento realizado: taping em “X” + exercícios compensatórios (Handmaster Plus ou elástico em volta dos dedos) seguidos de alongamento. 2 meses tomando glucosamina e condroitina. Gelo pós treino, dependendo da dor. De todas as medidas, apenas os exercícios compensatórios+alongamentos mostram-se eficazes.

– duração: 4 meses

– estado: ainda sem melhorias

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***LESÕES (JAN/2009) – ordem de gravidade

1) Ruptura parcial de polia A2 dedo anelar mão esquerda.

– sintoma: forte dor ao pressionar o meio da base do dedo, ou durante pega fechada (reglete).

– causa (imediata): deadpoint em reglete, boulder/granito (Yosemite) em temperatura ambiente baixa (10 graus C)

– tratamento realizado: Após 1 mês de repouso e gelo, escaladas e treinos somente na pega aberta, com taping na base do dedo lesionado

– duração: 2 meses e meio

– estado: 90% recuperado

2) Estiramento do tendão flexor do dedo anelar direito (“climber’s finger”)

– sintoma: dor ao esticar e “fechar” o dedo

– causa (imediata): movimento dinamico (deadpoint) para um batente diagonal de textura irregular, em linha de boulder em muro.

– tratamento realizado: taping em “X” + exercícios compensatórios (Handmaster Plus ou elástico em volta dos dedos) seguidos de alongamento.

– duração: 2 semanas

– estado: se agravando

– medidas futuras: maior cuidado com agarras lesivas.

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