Filé empanado costuma lembrar comida de mamãe. Que nem carne de panela, almôndegas com purê. Sinto que culinária também é nostalgia. Vale a pena matar essa saudade, fazendo vc mesmo!
Eu gosto é de fazer com peito de frango. É recomendável fazer um corte tipo “borboleta”, abrindo em 2 filés mais finos. Depois, coloque um filme plástico em cima e bata na carne com um rolo de massa ou com suas próprias mãos, afim de deixá-la fina por igual. Toda essa frescura vai vingar na hora que for pra frigideira: um filé muito alto vai demorar pra cozinhar e queimará a farinha no seu exterior primeiro.
É um pouco trabalhoso, porém simples: tempere os filés com sal à gosto, passe na farinha branca, depois pincele ovo batido e por fim cubra com farinha de rosca. No meu caso, produzo a minha com restos de pão de fermentação natural. É só jogar aquele pão velho e duro no liquidificador! Mande pra frigideira bem quente, com um pedaço de manteiga e um fio de azeite. Vire depois de uns 2 minutos e, para saber que o interior não está cru, pressione a carne com o dedo, ela deverá voltar com uma certa elasticidade. O ponto ideal é aquele tenro e suculento, com a casca dourada e não muito gordurosa. Pra mim, bem mais bonito que aquele filé de frango grelhado e sem graça…
O franguinho empanado pede um acompanhamento cremoso, que dê contraste e destaque a sua crocância. No exemplo da foto, eu deveria ter feito um purê com a abóbora kabocha. Mesmo assim, tava bom demais! Bon apetit!!