Por aqui o fim da temporada chegou para mim com um brinde: uma dor inédita irradiando pelo ciático, interditando minha perna esquerda. Sem causa imediata, um provável desgaste de longo prazo devido a uma alta progressão física que atravessei neste ano. Cuidem-se e não aprendam da pior maneira: escalador esportivo tem que fazer fisioterapia religiosamente. Quantas lesões de ombro vc viu por aí afora, só neste ano? O “theraband” sempre foi meu indispensável parceiro, agora acompanhado pela “bola suíça”!
Lesões graves também são sempre oportunidades de reflexão: é comum que o motivador central da escalada seje a superação pessoal e disto extraímos valorosas lições, além de algumas armadilhas que podem te cegar. Desde que voltei a escalar, aqui em São Bento, minha visão mudou muito. Ficou para trás mais de uma década de obsessão por “mandar meu próximo projeto”, algo que hoje é apenas uma pequena fração de um universo maior onde a evolução do esporte não significa inaugurar o próximo V15.
Vou parar por aqui pois isso renderia muitas e muitas linhas… fiquem então com uma imagem do fds, retrato típico do Bigode: galera, dog, beira de estrada e alguém no bloco fazendo muita força (no caso o Xitão tentando o Salinas):
Boa semana a todos!