Mais um que se foi, mais lacunas se formando nesse mundo. Essa entressafra de gerações me preocupa… ou haverá um novo Millôr no mundinho do facebook? O exagero da comédia “Idiocracy” me vem à mente agora.
A morte mata. É sua função e ela a exerce. Ao contrário da vida. Não existe a expressão “a vida vive”. A morte me apavora. Não só a morte final. Também, e sempre, a morte diária, o resgate, tento a tento, do tempo que me deram de vida. A hora que passa. O instante que flui. Ah, já falei tanto sobre isso. “Morro mas morre o mundo comigo.” Que compensação! (1958)
extraído de seu “Millôr Definitivo“